sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Embarcando

O barco balança
O coração se agita
A vida passa
E a gente se ajeita.

Então vem a chuva
Como se não bastasse a tempestade dos teus olhos
Nos teus anseios mais inseguros
O pesadelo te torna nostalgia
Lembra-se de toda sua passagem
E quando menos percebera, morria.

Por um descuido teu ou do destino
Algo saiu do controle
Cada piscar dos teus olhos
Cai uma gota de lembranças
Não há vento que irá te curar agora
Não há tempo para pensar nos erros
Tu se tornou sua própria vitima de dentro para fora.

Antes você costumava sorrir
Distribuía palavras como se fossem doces
Hoje, eu sinto lhe informar
Teu barco afundou.