terça-feira, 25 de junho de 2013

Conversa jogada ao vento

Eu queria te chamar para conversar, bater um papo e sem querer te dizer que agora não dói mais. Queria te dizer que tirei a poeira da nossa história e a guardei em um cantinho, tão escondido que esqueci aonde está. Queria brincar, gargalhar e sem querer te dizer que você não é mais o motivo disso. Queria olhar nos seus olhos e elogia-los, dizer que consigo olhar para eles sem sentir nada. Queria ouvir sua voz e te dizer que estou perfeitamente estável, que não tremi. Queria ler seu nome e te dizer que não sorri. Queria olhar para trás e te dizer que eu era apaixonada por um idiota, e que você o encontra logo ali, no espelho. Correr pelo campo e te deixar olhando pro céu e se perguntando o por quê. Meu caro, aquele dia eu disse para se decidir porque eu estava cansada e em poucos dias encontraria alguém que valeria a pena. O que você fez? Riu. Agora quem está rindo sou eu, não encontrei ninguém que valesse apena. Eu me encontrei, e te digo, eu valho a pena. Ninguém além de mim poderia ter tirado aquele buraco que você fez aos poucos. Não vou te culpar, você não tem culpa de ainda não ter amadurecido o suficiente para entender o que eu sentia por você. 

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