quarta-feira, 22 de maio de 2013

Não quero conseguir te esquecer para depois tu voltar

Antes que seja tarde eu já te digo: não te quero de novo. Não quero conseguir te esquecer para depois tu voltar. Fique ai. Fique aonde tem que ficar; longe de mim. Mas eu só queria te dizer algumas coisas. Queria que soubesse que mesmo sendo quase-impossível para a sociedade. Sim, eu realmente te amei com apenas 15 anos. Não, você não era um príncipe-encantado como os que todas as meninas sonhavam. Você era o idiota que me fazia rir. Era o idiota que me fazia bem. Era o idiota que odiava me ver mal. Não especulava, apenas me fazia sorrir pois não queria me ver chorar. Mas ai vem a tal pergunta, não era eu, certo? Você não gostava de ver ninguém mal. Era um dom seu. Você fazia qualquer um sorrir e rir quando a via chorar. Isso é de você. Sabe o que me dói? Saber que eu me afundei em uma relação que nunca existiu. Eu simplesmente consegui me iludir sozinha e me machucar sozinha. Você nunca precisou de muito, eu sempre fui a idiota da história. Talvez por isso eu sempre te defenda e talvez por isso nunca vá te culpar; você nunca teve nada com isso. Eu me iludi, talvez porque você era uma boa ilusão. Ou talvez porque te amei e pensei que fosse amada.

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